Fica difícil descrever a sensação que sentimos quando seguramos a mão de um educador e o ensinamos a manusear o mouse. Aquele educador, que já alfabetizou a tantos, sendo introduzido num mundo novo por nós.
A alegria deles quando criam sua primeira conta de e-mail, ou quando mostramos que existe um mundo virtual onde eles podem pesquisar sobre tudo dentro da sua disciplina e sobre o mundo atual.
Pode parecer exagero, eu também achava que "todo mundo" tinha noção do que era esse ambiente virtual, tão explorado na mídia, ledo engano!
Muitos de nossos educadores, principalmente de municípios mais distantes ainda se encantam quando percebem as infinitas possibilidades que um "click" pode oferecer.
Outra situação positiva é o verdadeiro diagnóstico da infraestrutura dos laboratórios de Informática espalhados pelas escolas e a qualidade de conexão oferecida às mesmas.
A SEE/MG e o MEC contratam serviços acreditando no comprometimento da empresa prestadora com a qualidade de conexão oferecidas às escolas, qualidade que tem deixado a desejar.
Ontem, na localidade de Conceição da Boa Vista o sinal oferecido pela empresa Embratel era de intermitente a nulo! Educadores ansiosos por aprender, laboratório montado, o Analista responsável pelo suporte técnico do lado, garantindo que tudo funcionasse perfeitamente enfim, o Estado cumprindo o seu papel e a empresa responsável pela conexão, no caso a Embratel, não oferecendo o mínimo de conectividade. Foi aberto chamado e solicitado reparo.
Em Itamarati de Minas a situação foi praticamente a mesma, só não foi pior porque conseguimos, pelo menos, criar todos os e-mails e os professores conseguiram conhecer um pouco da Internet por alguns parcos minutos.
Resumindo: Lugar de atuação dos técnicos pedagógico e de suporte dos NTEs é em campo, nas escolas, precisamente, nos Laboratórios de Informática e Pontos de Presença, só assim teremos garantia de que as metas traçadas no que se refere à inclusão digital sejam atingidas.
Analista Educacional
SRE Leopoldina